porque é que as mulheres precisam de um equilíbrio perfeito de testosterona? É um equívoco comum que a testosterona é uma hormona masculina e não tem qualquer importância para a saúde da mulher. Ao contrário desta crença, esta hormona desempenha um papel muito importante no desenvolvimento dos órgãos reprodutores femininos e na manutenção da sua saúde. É produzido pelos ovários e pelas glândulas supra-renais, embora em pequenas quantidades.
A hormona testosterona trabalha de mãos dadas com estrogénio, que é predominante nas mulheres, para manter uma função sexual saudável. Portanto, qualquer forma de desequilíbrio, seja baixo ou alto, tem efeitos adversos nas mulheres. Por exemplo, um excesso de testosterona pode levar à diminuição ou perda de libido, estados de humor erráticos, ciclos menstruais irregulares e diminuição do cabelo. Estes problemas podem levar a problemas de auto-estima que podem afectar a vida quotidiana das mulheres. Este artigo centra-se nas causas, efeitos e possível tratamento de baixos níveis de testosterona nas mulheres.
Níveis normais de testosterona nas mulheres
É importante notar que a secreção de testosterona tanto em homens como em mulheres continua ao longo da vida, com picos de produção entre os 18 e 19 anos. Nas mulheres, o nível normal de testosterona no corpo situa-se entre 15 e 70 ng/dL. Este nível cai após a menopausa, que para muitas mulheres começa entre os 45 e 55 anos de idade. Outros factores que podem afectar os níveis de testosterona nas mulheres incluem uma diminuição na produção de estrogénios após a menopausa e várias doenças. Quando as mulheres entram na menopausa, a produção de estrogénio ovariano diminui drasticamente, sendo o tecido rápido a principal fonte de estrogénio para o resto das suas vidas. Isto faz com que a concentração de andrógenos aumente em relação à de estrogénios. Condições como a síndrome do ovário policístico (PCOS) desencadeiam uma secreção excessiva de testosterona, causando um desequilíbrio hormonal.

Sintomas de deficiência de testosterona nas mulheres
Embora não haja uma investigação abrangente que estabeleça o que é considerado baixa testosterona no corpo de uma mulher, existem sintomas geralmente aceitáveis a ter em conta. Estes incluem fraqueza muscular, aumento de peso, problemas de fertilidade, secura virginal, diminuição da satisfação sexual, sono irregular e sentimentos de depressão ou ansiedade. É importante mencionar que esta condição pode ter múltiplos sintomas. Por conseguinte, não se deve confiar num único sintoma para um diagnóstico completo de baixa testosterona. Além disso, existe um elevado risco de diagnóstico incorrecto, especialmente naqueles com elevados níveis de ansiedade ou depressão. No caso de mulheres em idade menopausal, este problema pode ser confundido com os efeitos da menopausa. Só devem ser usados testes de plasma sanguíneo para verificar a baixa testosterona nas mulheres.
Efeitos da baixa testosterona nas mulheres
Quando os médicos diagnosticam baixa testosterona nas mulheres, devem realizar testes para descartar outras condições de saúde que apresentem problemas semelhantes. Estas condições incluem, mas não estão limitadas a, doenças da tiróide e stress crónico. Como hormona sexual, baixos níveis de testosterona podem ter um impacto significativo na vida social das mulheres. Por um lado, a baixa libido e a satisfação sexual reduzida podem prejudicar as relações e conduzir a outros problemas secundários, tais como o divórcio. A menstruação irregular causada por baixos níveis de testosterona no corpo pode tornar difícil a concepção de uma criança. Pode portanto influenciar a forma como as mulheres planeiam a sua vida familiar. Os problemas de fertilidade podem levar os indivíduos a vícios como o abuso de drogas, o que pode prejudicar seriamente a sua reputação e dificultar os seus objectivos de progressão na carreira. Finalmente, a condição pode causar tensão financeira, especialmente se for mal diagnosticada.
Possíveis remédios para a baixa testosterona
O tratamento da baixa testosterona nas mulheres começa com um diagnóstico adequado. Isto evita que os pacientes tenham de tomar a medicação ou terapia errada sem se aperceberem da diferença. Também os poupa de despesas desnecessárias que podem ter um pesado custo para a sua rede de segurança financeira. Existem diferentes abordagens utilizadas pelos médicos para combater a baixa testosterona nas mulheres. No entanto, como acima mencionado, a falta de investigação adequada nesta área tem dificultado a produção de medicamentos aprovados para este problema pelas empresas farmacêuticas. Entre os fármacos utilizados estão os fármacos de reposição de estrogénios que contêm testosterona. Infelizmente, estas hormonas não são suficientemente absorvidas pelo corpo e, por conseguinte, estes medicamentos não aumentam significativamente os níveis de testosterona. A testosterona também pode ser administrada sob a forma de injecções, embora alguns médicos desaconselhem esta administração devido aos efeitos secundários associados. Preferem tratamentos alternativos como a terapia sexual e uma dieta saudável para controlar os sintomas.
Conclusão
Embora a testosterona seja dominante nos homens, as mulheres precisam dela para o bom funcionamento do seu sistema reprodutivo. A concentração desta hormona deve ser mantida num estado de equilíbrio. Qualquer excesso pode causar efeitos adversos, tais como perda de libido, estados de humor erráticos e períodos irregulares, para citar apenas alguns. A concentração normal de testosterona no corpo de uma mulher em idade fértil situa-se entre os 15 e 70 ng/dL. Este nível cai significativamente após a menopausa, quando os ovários deixam de segregar a hormona. Mulheres com baixos níveis de testosterona apresentam sintomas tais como fraqueza muscular, períodos de ansiedade e depressão, e sono irregular. Sem investigação suficiente nesta área, é difícil determinar o limiar exacto para a baixa testosterona nas mulheres. As mediações comuns para este problema incluem a utilização de injecções de testosterona e terapias alternativas para controlar os sintomas.